quinta-feira, 4 de julho de 2013

Energia em alta com... guaraná

Esta frutinha vermelha vira um gigante quando o assunto é ganhar mais disposição, ativar a mente e afastar as dores de cabeça. 


Antes da guerra, para ter mais vitalidade, os índios da Amazônia mastigavam sementes de guaraná - o nome vem da língua guarani. Hoje, a planta é uma aliada para quem precisa de pique na batalha da rotina. Pesquisas da Universidade Federal de São Paulo mostram que o guaraná melhora as condições gerais do organismo, ativa a circulação do sangue e, justamente por isso, pode enfrentar a enxaqueca.
Testes demonstraram que o guaraná estimula a atividade mental. Por um longo tempo, um time de roedores consumiu o pó da planta. Depois, esses e outro grupo de animais receberam doses de escopolamina, uma substância que provoca a perda de memória. Ao comparar os grupos, os cientistas notaram que as cobaias que tomaram guaraná estavam mais espertas: o remédio que causava amnésia não teve efeito nelas.
Essa prontidão também tem a ver com a grande quantidade de cafeína e teobromina. Presentes no guaraná, essas substâncias são estimulantes e atuam no sistema nervoso central - daí o efeito contra o estresse. As sementes também estão cheias de taninos, que controlam a oleosidade da pele e conseguem neutralizar a ação nociva dos radicais livres, causadores do envelhecimento precoce. Há também as saponinas, de feito revigorante.

Mas atenção: pessoas com problemas cardíacos, pressão alta, úlcera ou gastrite devem usar o guaraná apenas sob orientação de seu médico, em razão da presença da cafeína.

O guaraná, cujo nome científico é Paulinia cupana, é originário da Floresta Amazônica. Por ser rico em substâncias estimulantes, como a cafeína e a teobromina, o guaraná estimula a renovação das células e a atividade mental, favorecendo a memória, age contra o estresse e a indisposição física, ativando o metabolismo em geral.



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